sábado, 9 de abril de 2011

Exemplos de Aplicações e Modelos Leves

As eras da Web e exemplos de aplicações

Como exemplos de aplicações para caracterizar as diversas eras da Web, podemos citar:
  • Web 1.0:
O site do portal Terra é um bom exemplo, uma vez que não existe interatividade entre o site e o usuário, que apenas pode ler as notícias.
  • Web 2.0:

A Wikipédia é um ótimo exemplo da interatividade característica da Web 2.0, uma vez que
possibilita que o usuário se torne um criador de conteúdo para o site.
  • Web 3.0:
Como exemplo da Web 3.0, podemos citar o Freebase, que na ideia da Web 3.0 de Web semântica, é uma base de dados aberta com relacionamento entre os dados.
  • Web x.0:
Alguns aplicativos para iPhone ilustram muito bem o que viria a ser a Web x.0, no sentido da Web presente nas coisas. Um ótimo exemplo seria o aplicativo Shazam, que a partir de uma amostra de uma música captada pelo microfone do aparelho, consegue descobrir o título e o cantor da canção. Essa descoberta é feita com o iPhone conectado, comparando-se com uma base de dados de músicas previamente existente.


Modelos Leves e Custos em Escala

Com o surgimento da Web 2.0, apareceu o importante conceito da interação dos usuários na criação de conteúdo. Como muitos usuários inexperientes deveriam poder criar conteúdo e participar mais ativamente dessa nova era, a criação de Modelos Leves de programação surgiu naturalmente.
Os modelos leves de programação nada mais são do que um conjunto de técnicas e conceitos pautados nos princípios de simplicidade e facilidade de uso, propiciando fácil integração de componentes e reúso de aplicativos. Tudo isso leva há uma redução de custos.
Essa redução de custos está ligada com o conceito de custos em escala, no qual quanto mais usuários utilizam uma dada aplicação, menor é o seu custo relativo. Isso porque o esforço inicial de implementação foi feito apenas uma vez.
Como se pode notar, esses dois conceitos são muito importantes na Web atualmente e estão muito interligados.
Como exemplo, podemos citas o Feed RSS, que é um subconjunto de dialetos XML que agrega conteúdo, usado por blogs e sites de notícias. Cada usuário, para receber os pacotes de notícias, deve apenas possuir um programa de leitor de RSS.
Outro bom exemplo é a utilização de serviços de terceiros para complementar informações ou funcionalidades em um site, como a inclusão de vídeos do YouTube e de mapas do GoogleMaps.

4 comentários:

  1. Gostei dos exemplos utilizados para mostrar as diferentes eras da Web, em especial o da Web x.0. A web semântica e social ao mesmo tempo, que de certa forma incorpora um teor de inteligência artificial, pode estar mais próxima de nós do que imaginamos. Aplicativos que interagem com o usuário e com os dados da rede de forma inteligente estão ficando cada vez mais comuns, principalmente em dispositivos portáteis (tal como o iPhone, como foi citado por vocês). Me intriga os diferentes modelos de interação com os dados virtuais que nos aguardam...

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  2. Não conhecia o Shazam, usava um semelhante: SoundHound. Eles são interessantes porque você pode inclusive cantar ou trautear a música que ela é encontrada.

    O que devemos ver no futuro é uma convivência de sites e aplicações seguindo as várias versões da Web e fazendo cada vez mais o uso de outros dispositivos de acesso à internet.

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  3. Muito bom a parte da evolução Web só discordo do exemplo do Terra como Web 1.0. As notícias possuem o espaço para os usuários comentarem, o que caracteriza a Web 2.0. Os outros exemplos foram muito bons.

    Gostei também da parte do modelo leve e é muito interessante pensar como isso contribuiu para a afirmação da Web 2.0. Eu conheço diversas pessoas na faixa de 50-60 anos que postam mais no Facebook do que eu mesmo, incluindo meus pais. Esse fato seria impossível caso não houvesse um modelo de fácil utilização por pessoas que não são familiarizadas com a tecnologia da nossa época. Assim, já que isso conquista usuários tanto da geração atual como das anteriores, é fácil ver os custos em escala e sua redução.

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  4. Reforçando o que o Alessandro e o Fernando comentaram, não há limites dessas combinações de recursos X dados que podem continuar a seguir. A ideia é a computação se tornar cada vez mais onipresente e ubíqua, sendo o próximo passo termos as aplicações desenvolvidas para um fim único e específico e todas ligadas a uma mesma base de dados.

    Só para reforçar, Cláudio, essa resistência de pessoas mais velhas para a utilização dos recursos computacionais tende a diminuir muito até inexistir em um futuro próximo. Com interfaces e usabilidades cada vez melhores, não haverá desculpas para haver a inclusão digital definitiva.

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